Efeitos da telefisioterapia pós-cirúrgica na qualidade de vida, funcionalidade, dor, fadiga, aptidão para o movimento (cinésiofobia) e imagem corporal em doentes oncológicos: Uma revisão sistemática
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Resumo
Introdução: Em 2022, cerca de 20 milhões de novos casos de cancro foram diagnosticados a nível mundial, sendo os cancros da mama e do pulmão os mais comuns. Embora a fisioterapia ajude na recuperação, existem barreiras como os custos e as deslocações que podem limitar o acesso. A telefisioterapia oferece uma alternativa mais acessível através de cuidados remotos baseados na tecnologia. Objetivo: Avaliar os efeitos da telefisioterapia na qualidade de vida, funcionalidade, dor, fadiga, capacidade de movimento e imagem corporal em utentes no pós-operatório de cancro. Métodos: Uma revisão sistemática das bases de dados PubMed, SciELO e Scopus incluiu ensaios clínicos aleatórios e controlados publicados entre 2019 e 2024 em inglês e português. Os estudos elegíveis envolveram adultos (≥18 anos) submetidos à telefisioterapia pós-cirurgia, comparados com fisioterapia convencional ou a nenhuma intervenção. Resultados: Quatro estudos (n=336) preencheram os critérios. Dois dos estudos mostraram melhorias significativas na qualidade de vida e os outros dois, na fadiga. Foram observados benefícios adicionais na funcionalidade e na dor. Contudo não foram encontradas informações sobre a capacidade de movimento ou a imagem corporal. Discussão: Apesar dos estudos limitados, a telefisioterapia ajuda na melhoria da qualidade de vida, funcionalidade, fadiga e dor.
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