A Animação e as Escolas Superiores de Educação

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Ricardo Martinez

Resumo

O texto fala-nos dos efeitos decorrentes da Globalização nas sociedades comple-xas actuais, nomeadamente na perspectiva mais economicista, e na inevitável instabilidade emocional que os mesmos causaram nas populações, nomeadamente nos mais jovens, vítimas de processos socializadores mais fragilizados e menos adequados às bruscas alterações sociais, aumentando objectivamente os compor-tamentos sociais menos adequados e o risco de exclusão social.
Neste contexto, as escolas passaram a reconhecer o papel da ASC no processo de ajuda e enquadramento dos alunos menos motivados e com processos de socialização frágeis, através da especificidade da Animação Sócio-Educativa, tentando evitar o insucesso e o abandono escolares e, consequentemente, a vivência prematura de situações de exclusão social.
É neste âmbito que a Animação Sociocultural (ASC) aparece como recurso de reforço das relações sociais, empregando métodos e técnicas específicos, intimamente ligados à cultura, ao desenvolvimento e à cidadania, intervindo num contexto aparentemente lúdico e recreativo e por isso mais apelativo e motivador.
Pelo que foi dito e pelo papel da ASC na Educação para a Cidadania, motivando e consciencializando as comunidades para a resolução dos seus problemas, através da educação não-formal e informal, bem como no papel crescente na mediação e redução de conflitos na escola, tem toda a pertinência que a formação a nível superior dos seus profissionais seja assegurada pelas Escolas Superiores de Educação.

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Como Citar
Martinez, R. (2010). A Animação e as Escolas Superiores de Educação. Medi@ções, 1(2), 103–114. https://doi.org/10.60546/mo.v1i2.37
Secção
Dossier
Biografia Autor

Ricardo Martinez, ESE/IPS

Animador do FAOJ (1983 - 88) e do INATEL (2001). Expert COREFA (Com. Reg. Formation à l´Animation). DEFA. Bordéus. França. 1985, 86. Formador Convidado Ministère Jeunesse et Sports. Bordéus. França. 1985 – 87; 1990, 2008. Ex-professor da Escola Psico-Social de Lisboa. Formador de Animadores Socioculturais (EUROSUR – 1993 – 94) Vice-Presidente Cons. Administrativo REAP (Reseau Européen des Animateurs Professionnels. Bruges. França. 1997 – 99. Formador de Animadores para os Países da África Mediterrânica. Limoges. França. 2007 Coordenador do Curso de Licenciatura em Animação e Intervenção Sociocultural / IPS- Escola Superior de Educação de Setúbal (desde 2008).