A Gestão do Risco e da Qualidade na Segurança do Doente em Ambiente de Quebra dos Sistemas de Informação

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Nuno Freitas
https://orcid.org/0009-0000-2588-9166

Resumo

No Serviço Nacional de Saúde existem as contingências tecnológicas e não tecnológicas. As contingências tecnológicas baseiam-se no plano B (plano de contingência dos sistemas de informação) imprescindível para fazer face à dependência e indisponibilidades dos sistemas de informação em saúde.


Os objetivos passam pelo estudo das implicações das quebras informáticas num serviço de urgência, onde se estima que estes tipos de quebra das plataformas de apoio à decisão terão mais impacto. Inclui a mensuração das reais consequências do cenário de quebra informática de modo a obter uma aferição dos constrangimentos tanto para o atendimento dos doentes como para o trabalho dos profissionais.


De modo a trabalhar esta temática recorreu-se à revisão da literatura e a um estudo de perfil misto: as entrevistas em ambiente de trabalho (método qualitativo) e a aplicação de questionários (método quantitativo). As entrevistas foram fundamentais para perceber junto dos informadores-chave os principais constrangimentos da indisponibilidade dos sistemas informáticos. Já o questionário proporcionou conhecer as dificuldades de cada profissional através de uma amostra colhida no serviço de urgência.


Concluiu-se, assim, que a paragem dos sistemas de informação em saúde pode trazer risco e perda de qualidade assistencial.


Os principais problemas centram-se no atraso geral no atendimento, na falta de comunicação e formação, na logística de resultados de exames ou informação clínica para a decisão, no rigor requerido na recuperação documental, na recente problemática dos ataques informáticos.


Espera-se que os resultados do estudo possam ser aplicados numa componente prática nas unidades de saúde que ainda não tenham abordado esta temática. A criação de valor através da aplicação em ambiente de trabalho terá como passos principais o diagnóstico dos métodos descritos, no conhecimento das causas e na definição de uma estratégia. Todas estas etapas remetem para o ciclo PDCA de redesenho e atualização de processos bem como o reforço da formação dos profissionais.

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Como Citar
Freitas, N. (2025). A Gestão do Risco e da Qualidade na Segurança do Doente em Ambiente de Quebra dos Sistemas de Informação. Medi@ções, 13(3), 91–107. https://doi.org/10.60546/mo.v13i3.451
Secção
Dossier