“A dez mil léguas da civilização moderna” – Bartolomeu Constantino e a militância libertária na província (1913 – 1916)
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Resumo
Este artigo toma como ponto de partida a história de vida de Bartolomeu Constantino, militante no movimento anarquista português entre finais do século XIX e inícios do século XX. O propósito não é, contudo, meramente biográfico. Constantino, prolixo comentador do seu tempo, relatou-nos os ecos que as acções de propaganda que desenvolveu suscitaram em diferentes pontos de um país que calcorreou exaustivamente. Debruçando-nos sobre o seu percurso político e o seu perfil profissional, procuramos desenhar uma “geografia de vida”, capaz de revelar que a circulação de ideias libertárias pelo território não estava circunscrita aos grandes centros urbanos e ao proletariado industrial. Do Algarve a Trás-os-Montes, sempre ao serviço da causa libertária, organizou meetings e manifestações, fundou jornais e sindicatos. O enfoque no plano individual não constitui, assim, um registo meramente anedótico, servindo essa escala como uma forma complementar de olhar para o mundo de então. Mais do que um estudo de caso ilustrativo de um conjunto de teses predefinidas, trata-se de uma aproximação alternativa à história da militância libertária das primeiras décadas do século XX.
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Como Citar
Gonçalves, G. (2021). “A dez mil léguas da civilização moderna” – Bartolomeu Constantino e a militância libertária na província (1913 – 1916). Medi@ções, 9(1), 229–242. https://doi.org/10.60546/mo.v9i1.287
Secção
Dossier
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